Uma justa homenagem

Escritor campista Waldir de Carvalho
Na próxima sexta-feira (6 de maio), o Arquivo Público de Campos dos Goytacazes  — localizado no Solar do Colégio no distrito de Tócos — vai comemorar 10 anos de existência e na oportunidade passará a se chamar Arquivo Público Municipal Waldir Pinto de Carvalho. Uma justa homenagem a um dos maiores escritores desta terra e que deixou um legado de amor e paixão por Campos, em especial pela Baixada Campista, lugar onde nasceu.

Fazendo um resumo de sua vida cultural, Waldir Pinto de Carvalho (1923/2008) foi escritor, advogado e radialista dos tempos áureos da radiofonia campista. Nasceu no distrito de Santo Amaro, na tradicional Baixada Campista. Se notabilizou escrevendo principalmente rádio-novelas que foram ao ar na Rádio Cultura de Campos, entre elas destacam-se: “Almas Negras”, “Melodia da Alma”, “A Sentença Divina” (tendo como tema o controle da natalidade), “A Canção de Ninar” (tema judical sobre doação).

Foi membro de várias associações literárias, entre elas: a Academia Campista de Letras e a Academia Fluminense de Letras (Niterói, onde ocupou a cadeira do campista Azevedo Cruz).

Autor dos seguintes livros: “Gente que é nome de Rua”, volumes I (1986), II (1988) e III (2001); “Na Terra dos Heréos”, volumes I (1987) e II (1996) e III (1999); “O escravo cirurgião” (1988); “Cantos e Contos” (1989); “Campos depois do Centenário”, volumes I (1991), II (1995) e III (2000); “A Roda dos Expostos” (1994); “O Sorteado” (1994); “Até que chegue a Primavera” (1997); “Padre Nosso” (1998) e “Se não me trai a memória” (2003).  

Para quem ainda não sabe, Waldir de Carvalho é pai da nossa amiga e editora do Sociedade, Walnize Carvalho.


Quer conhecer um pouco sobre o Arquivo Público Municipal Waldir de Carvalho? Apesar de desatualizado, existem boas informações no site. clique aqui.

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